segunda-feira, 29 de março de 2010

Da falta de Professores no CEPJO




Aproveito esse espaço para fazer coro com as “palavras” “silenciosas”, anônimas e pseudos, das mães, pais de alunos e alunas e desconhecidos, na questão da falta de professores, que para sapiência coletiva não é só um problema do C.E. Prof. João de Oliveira, mais de grande parte das escolas públicas estaduais de Sergipe.

No entanto, é necessário conhecer um pouco dos fatos e da legislação para não cometer injustiças no afã de cobranças indevidas. Para os incautos e os que usam de pseudônimos para se esconder no anonimato, no limbo da comodidade promiscua, e para os que se utilizam dos anônimos para se promoverem, diretores de escola não detém o poder, nem o direito legal, de contratar nem demitir professores ou quaisquer outro profissional que atue nas escolas.

Sobre a falta de professores do CEPJO é necessário ter ciência que, a equipe diretiva do referido Colégio, vem adotando providencias cabíveis a uma Direção, desde o dia 15 de dezembro de 2009, para solucionar o problema que, frise-se, é da alçada do Governo do estado de Sergipe através das Secretarias de Estado da Administração e da Educação. A prova concreta do empenho dos que dirigem a escola são os seguintes documentos: Ofícios nº 141/09 de 15/12/09 e 007/2010 de 09/02/2010 dirigidos a DRE’02 para serem encaminhados a SEED informando sobre as necessidades de professores e demais servidores e cobrando categoricamente a lotação de professores no Colégio; Redação e apoio de abaixo-assinado solicitado por alunos e alunas e encaminhamento ao Secretario de Estado da Educação com mais de 600 assinaturas; Redação e apoio a documento solicitado por alunas e alunos já encaminhado ao ministério público reivindicando o apoio da promotoria pública da comarca de Poço Verde no sentido de cobrar do Governo do Estado a lotação dos professores que estão faltando; E-mail encaminhado ao Secretario de Estado da Educação e a Secretaria Adjunta cobrando providências com relação a falta de professores (todos esses documentos encontram-se à disposição de qualquer pessoa que queira comprovar a veracidade das informações na Diretoria da Escola).

Portanto, não existe leniência, conivência nem anonimato nas cobranças feitas pelos gestores do Colégio Estadual Prof. João de Oliveira, pelo contrário, como prova cabal do compromisso de todos os que fazem essa instituição de ensino (Professores, Funcionários administrativos e de apoio e equipe diretiva) é que, desde 2007 a Escola vem num crescente pedagógico e administrativo que refletiu-se nas maiores aprovações em vestibulares da história do município (14 alunos aprovados no Vestibular da UFS e mais de 30 aprovações em outras instituições de ensino superior). A Escola, hoje, é um referencial administrativo e pedagógico e de satisfação do seu alunado. Única escola pública do estado a abolir completamente o Giz, com televisores de DVDs na maioria das salas de aula, com laboratórios e biblioteca montados e funcionando e condições da trabalho, higiene, limpeza e relacionamento administração/alunos/as, acima dos padrões.

No mais, para aqueles que cobram no anonimato, ou usando pseudônimos, aproveitamos o ensejo para incentivá-los a cobrar dos governantes deste estado sem medo de retaliação, mostrando a cara. Nos nossos documentos cobramos sem medo de perder cargos, pois temos o compromisso maior com as famílias do município que tem seus filhos matriculados na escola. Estamos ansiosos, apreensivos, incomodados, indignados com a não lotação de professores na Escola e tenho certeza que, a falta de professores, está comprometendo o trabalho de todos os profissionais do Colégio e de outras escolas públicas do estado e, o prejuízo maior é dos alunos e alunas que, no final do ano terão que prestar vestibular, fazer concursos, enfim seguir suas vidas na busca de dignidade através do trabalho, e uma educação digna, inclusiva e principalmente de qualidade é condição fundamental para que se construa um país, um estado e um município justo, honesto e para todas as pessoas.

Professor Luiz Carlos dos Santos
 
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