sexta-feira, 5 de março de 2010

DOENTE TERMINAL




Caros Leitores,

Depois de uma ausência forçada pelas circunstâncias, volto guiado por certezas temporárias e dúvidas incessantes.
Ah! Schopenhauer, você disse que, quanto menos inteligente um homem é, menos misteriosa lhe parece a existência. Por isso encontro-me nessa fase, de pessimista a doente terminal. Será, mestre, que minha ínfima inteligência não me deixa perceber os mistérios da vida, principalmente dessa vida cotidiana de panetones, cuecas e meias recheadas do “vil metal”?
Fazer o que, aceitar a ignorância alheia ou a permissividade dos agentes públicos legitimados pelo povo? Dúvida cruel. Se aceitas a ignorância alheia compactuarás com a permissividade dos agentes públicos legitimados pelo próprio povo, como se essa legitimidade, digamos emprestada pelos cidadãos, fosse um cheque em branco para se fazer conluios, complôs, malvesação, gatunagem entre outras ações de cunho torpe.
Toque-me, estou delirando... Doação para campanha política com cartão de crédito! Navegar na “net” para separar o joio do trigo do mundo político partidário! Crime, que crime?
Sou um doente terminal.
 
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