tag:blogger.com,1999:blog-19771059651476911072024-03-13T04:48:36.530-07:00TRANSPARÊNCIA POÇO VERDE“SE VOCÊ É CAPAZ DE TREMER DE INDIGNAÇÃO
A CADA VEZ QUE SE COMETE UMA INJUSTIÇA NO MUNDO, ENTÃO SOMOS COMPANHEIROS!” ERNESTO "CHE" GUEVARALuiz Carlos dos Santoshttp://www.blogger.com/profile/17425832310364985875noreply@blogger.comBlogger70125tag:blogger.com,1999:blog-1977105965147691107.post-28330283444301325202011-10-11T04:51:00.000-07:002011-10-11T05:37:14.720-07:00A BURCA NOSSA DE CADA DIA:<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/-RKcPhLdWlIo/TpQvLGZhHkI/AAAAAAAAAeI/IZO2L2TUT0U/s1600/burca-1.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 194px;" src="http://4.bp.blogspot.com/-RKcPhLdWlIo/TpQvLGZhHkI/AAAAAAAAAeI/IZO2L2TUT0U/s320/burca-1.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5662202499254263362" /></a><br /><span style="font-style:italic;">: Foto pubicada originalmente inhttp://esquerda-republicana.blogspot.com/2010/01/queimar-burca-ou-enfiar-burca-eis.html</span><br /><br /><span style="font-weight:bold;">A BURCA NOSSA DE CADA DIA<span style="font-style:italic;"></span></span><br /><br />Nesses tempos primaveris no mundo islâmico, recolho-me ao casulo da imaginação para divagar sobre a profunda individualidade do ser humano. Utilizo-me de uma vestimenta preconizada pelo hijab, obrigatória para as mulheres de alguns países e regiões do islã, a burca, para fazer uma alusão a nossa obsessão, em permanecer, sem querer, enxergar a realidade circundante.<br /><br />Virar uma tenda ambulante filmando o mundo por uma treliça de pano, na práxis deve ser terrível, mas no sentido figurado é o que fazemos todos os dias, seja nas nossas casas, quando jogamos por cima do muro o lixo que produzimos, ou teimamos em “detonar” os vizinhos do bairro com decibéis e mais decibéis de músicas virulentas, ou no trabalho quando ficamos jogando embaixo do tapete os problemas que aparecem ou, simplesmente aceitando os erros cometidos empurrando com a barriga o dia de hoje para ver se conseguimos créditos de falsidade para sobreviver empregado por mais uma semana.<br /><br />Mas, as vezes, a burca nossa de cada dia se torna mais visível, é quando não conseguimos discernir as maculações perpetradas por amigos, companheiros, parentes, correligionários etc. Basta querer levantar um pouquinho a treliça imaginária para ver os acintes produzidos na urbe em que vivemos: As calçadas e praças das avenidas viraram estacionamentos, de carros, motocicletas principalmente. O entulho visceja, não nas nossas calçadas, que são extensões de nossos mundinhos 06X25m, mas no canteiro central da rua, sem falar que a via mais pública que existe é a calçada, esta, tem mais ondulações de que a topografia do Afeganistão, (ah! Triste dos idosos com suas burcas imaginárias andando nessas vias expressas de insensatez, muitas delas, frise-se, criadas por eles próprios).<br /><br />Se tivesse que discorrer, sobre essa nossa incapacidade crônica de não querer ver as coisas como elas realmente se apresentam, ou como agente a constrói, destilaria um corolário de ações contraditórias perpetradas pela raça humana no dia a dia de sua ínfima existência. Então que continuemos usando a burca, só assim estaremos escondidos dos outros enquanto agimos contra o planeta, contra tudo que defendemos, contra as nossas ideologias, nossos princípios, nossa ética, nossa moral, nossos anseios de uma sociedade mais justa e igualitária.<br /><br />Luladezéemidio – outubro de 2010 - (Luiz Carlos dos Santos)Luiz Carlos dos Santoshttp://www.blogger.com/profile/17425832310364985875noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1977105965147691107.post-54710637219448518202011-09-27T06:31:00.000-07:002011-09-27T07:03:01.207-07:00Outros Escritos/Outros Escritores - São João da Tradição<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/-UWkdJKcWges/ToHXdZhT15I/AAAAAAAAAeA/fuFW3PQoFN0/s1600/quadrilha-festa-junina-001aqua.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 269px; height: 320px;" src="http://4.bp.blogspot.com/-UWkdJKcWges/ToHXdZhT15I/AAAAAAAAAeA/fuFW3PQoFN0/s320/quadrilha-festa-junina-001aqua.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5657039507020830610" /></a><br />Imagem in:http://1.bp.blogspot.com/_LKGd7Z-XXdE/S1mby5kumiI/AAAAAAAAAWU/hbjHWz16fr4/s1600-h/quadrilha-festa-junina-001aqua.jpg<br /><br /><br />Recentemente recebi um e-mail, de um jovem recém graduado em dança pela UFS, que versa sobre os nossos festejos juninos. Sobre esse escrito, com certa fundamentação teórica, foi dito, no e-mail, que se tentou publicação em diversos sites e blogs sem sucesso. Com pedido e permissão do autor publico nesse blog o texto enunciado na integra, citando a fonte. Avivando a memória, sempre é tempo de discutir nossas ações.<br /><br /><br /><br /><span style="font-weight:bold;">POÇO VERDE E O SÃO JOÃO SEM TRADIÇÃO</span><br /><br /><span style="font-style:italic;"><span style="font-weight:bold;">Por Ramon Diego Fonseca Costa<br />Graduado em Dança Licenciatura/UFS<span style="font-style:italic;"></span></span><br /></span><br /><br />Após receber a programação do São João de Poço Verde/2011 por e-mail, fiquei extremamente decepcionado com o que está sendo feito dos festejos juninos deste município. Uma festa contrária a muito vivenciadas por mim e por muitos outros filhos da terra, bem como os turistas, muitos deles amigos, os quais se fazia gosto convidar, pois, além de programação de shows, tínhamos diversas manifestações populares.<br /> “SÃO JOÃO DA TRADIÇÃO”. Será? Estou enganado? Julinho Porradão na alvorada? Se ligue prefeitura! Desde quando isso é tradição? <br /><br />Para que possamos entender o que é TRADIÇÃO se faz necessário alguns questionamentos:<br />O QUE É CULTURA? José Luiz dos Santos, em seu livro “O QUE É CULTURA”, da coleção Primeiros Passos, define cultura como “uma preocupação contemporânea, bem viva nos tempos atuais. É uma preocupação em entender os muitos caminhos que conduziram os grupos humanos às suas relações presentes e suas perspectivas de futuro.”<br /><br />Sendo assim se faz necessário conhecer o contexto em que se vive olhando o passado e pensando no futuro. Que tipo de FESTEJOS JUNINOS se terá daqui a mais alguns anos? Blocos de Abadás e Trios Elétricos na alvorada? Ao som de Ritmos contrários ao contexto da manifestação popular, teremos como protagonistas as bandas de Julinho Porradão, Beto Jamaica, Parangole e tantas outras com musicas do tipo: Senta Levanta, Amassa a Latinha, Balança o Rabinho, Cachorra<br /><br />E onde fica o velho Pé-de-Serra? Já sei! No fundo do baú. Como tudo que é velho ou não está na moda ou na TV! Acertei?<br /><br />O QUE É TRADICIONALISMO? É um sistema filosófico que coloca a tradição como critério e regra de decisão. Tradição é um conjunto de hábitos e tendências que procuram manter uma sociedade no equilíbrio das forças que lhe deram origem.<br /><br />Vale ressaltar que não defendo uma ideologia tradicionalista da manifestação popular, pois estaria fazendo um julgamento de cunho mecânico onde o sujeito é um mero agente de repetições perdendo assim o seu valor.<br /><br />“O legado tratado de forma tradicionalista, como uma relíquia do passado, fica sujeito a ser cristalizado e a perder a validade, na medida em que as sucessivas gerações da comunidade praticante aderem a novos costumes. Já o legado não-cristalizado acompanha o movimento de seus praticantes, sendo acionado e atualizado por uma rede de relações e diálogos com elementos surgidos posteriormente. Para que uma encenação mantenha-se ativa, seus praticantes precisam sentir-se agentes criadores no ritual – e não apenas repetidores de um costume ancestral. Mesmo quando alguns fios se partem, outras linhas sustentam a teia que mantém a tradição no presente.” Afirma a Jornalista Tatiana Lima. <br /><br />Segundo o filósofo Gerd Bornheim, a palavra tradição vem do latim TRADITIO; o verbo é TRADIRE; significa essencialmente entregar; designa o ato de passar algo para outra pessoa ou passar de uma geração a outra geração. Já os dicionaristas referem à relação do verbo TRADIRE com o conhecimento oral e escrito. Significa dizer que através da tradição algo é dito e o dito é entregue de geração a geração. <br /><br />Baseado nas concepções de TRADIÇÃO E CULTURA podemos citar como exemplo as alvoradas idealizadas pela saudosa MIRALDETE, que com suas quadrilhas: Arriba Saia e a quadrilha composta de idosos da cidade, conhecida como Quadrilha das velhas, preparava o extinto quentão e muitas comidas típicas para serem distribuídos no calçadão ao final de suas apresentações animadas pelos trios pé-de-serra: ZABUMBA, SANFONA E TRIÂNGULO. As pessoas, independentemente de serem brincantes da quadrilha, não repetiam mecanicamente o TRADICIONALISMO e sim vivenciavam essas manifestações como agente da ação. Mesmo com toda a simplicidade da festa, o povo acordava ao som da sanfona (sem TRIO ELÉTRICO) e fazia bonito no extinto São João de TRADIÇÃO de Poço Verde que tanto atraia os filhos da terra e seus visitantes.<br /><br />Sendo assim, concluo que a tradição é pouco empregada nos atuais festejos juninos de Poço Verde, pois, ultimamente, os mesmos vêm sofrendo transformações que afetam todo o contexto histórico/cultural da nossa cidade e se continuar dessa forma perderemos toda a essência dessas manifestações o que já é perceptível também na festa do padroeiro São Sebastião. Espero um dia rever o São João de Poço Verde dos meus tempos de criança e adolescência.<br /><br />Aconselho então, no próximo ano mudar o slogan do São João: <br /> “São João de Poço Verde a Maior Prévia do Poço Verde Fest”<br /><br />Referencias:<br /><span style="font-style:italic;">LUIZ, Jose dos Santos. COLEÇÃO PIMEIROS PASSO O QUE É CULTURA. Editora Brasiliense; <br />BORNHEIM, Gerd A. O conceito de tradição. In: Tradição e Contradição. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1987.</span>Luiz Carlos dos Santoshttp://www.blogger.com/profile/17425832310364985875noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1977105965147691107.post-48869216477113077682011-09-16T10:34:00.000-07:002011-09-16T11:03:49.866-07:00Uso do termo Transparencia Poço Verde não tem vinculação com esse blog<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/-EJP6_gUq_AI/TnOOGzkZTSI/AAAAAAAAAd4/idkrAlxtGec/s1600/anonimato.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 167px;" src="http://2.bp.blogspot.com/-EJP6_gUq_AI/TnOOGzkZTSI/AAAAAAAAAd4/idkrAlxtGec/s400/anonimato.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5653018204853325090" /></a><br />Escondendo-se atrás do anonimato da internet, alguém com alcunha de "elaelaela" usou o termo Transparencia Poço Verde através do <span style="font-weight:bold;">pvtransparencia@hotmail.com</span> para destilar acusações no anonimato,enviando para várias contas de e-mails uma acusação séria.<br /><br />Após meses sem publicar informo que o e-mail desse blog é o transparenciapocoverde@gmail.com e que, todas as publicações que fizemos utilizamos o nome do autor sem nunca nos esconder no anonimato ou fazer intrigas sugerindo nas entrelinhas o nome de outras pessoas.<br /><br />A internet precisa urgentemente de algo que a regule pois está servindo de escudo para muitos covardes se aproveitarem do anonimato, ou utilizando nomes e alcunhas falsas atingir ou jogar pessoas e instituições umas contra outras.<br /><br />Portanto, que fique aqui registrado que os e-mails encaminhados por "elaelaela" através do pvtransparencia@hotmail.com não tem nenhuma ligação com o blog transparenciapocoverde.blogspot.com, e que o referido endereço de e-mail não tem vinculação com o nosso blog.<br /><br />Prof. Luiz Carlos dos Santos - luladezeemidio<br /><br /><span style="font-weight:bold;">Sobre o anonimato transcrevemos artigo do blog http://lanternaacesa.blogspot.com/2007/06/anonimato.html, do qual copiamos a imagem acima, que diz:<br /><br />Anonimato<span style="font-style:italic;"></span></span><br /><br />O anonimato é muito poucas vezes usado para o bem. Na verdade nunca é usado para o bem. No máximo, é usado para não se mostrar que se fez o bem, como alguém que faz atividades filantrópicas ou doa dinheiro com o mesmo fim sem que queira que seja identificado. Normalmente esta pessoa não quer ser identificada porque não quer fazer propaganda da sua própria imagem e também porque não quer que se crie uma fila de solicitações ao perceberem que possa ele se sensibilizar por mais uma questão “humanitária”.<br />Mas o anonimato é sem dúvida uma das ferramentas das pessoas mais covardes que existem na fase da terra.<br />No anonimato se fazem cartas com ameaças! No anonimato se sequestram crianças com intuitos pedófilos! No anonimato se assalta! No anonimato se mata! No anonimato, se criam sites na internet para se poder dizer o que não se tem coragem de assumir perante a sociedade.<br /><br />Do anonimato acabamos quase sempre tirando pessoas que já têm pendengas com a justiça.<br /><br />*O blogue como espaço de um desabafo mais pessoal.Luiz Carlos dos Santoshttp://www.blogger.com/profile/17425832310364985875noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1977105965147691107.post-5167823149771574652011-04-05T08:11:00.000-07:002011-04-05T08:15:31.509-07:00Mensagem aos Alunos Concludentes 2010Mensagem aos eternos alunos e alunas do CEPJO<br />Proferida na Colação de grau 2010<br /><br />Amigos e amigas,<br /><br />Foram, para alguns, três longos anos e para outros, mais. Hoje parece que o tempo voou. O primeiro dia das suas vidas de estudantes do Colégio Estadual Professor João de Oliveira parece que foi ontem. Vocês lutaram para fugir do corredor no 1º ano; brigaram para sair das salas mais quentes do 2º ano e guerrearam para, enfim, ir embora definitivamente das últimas salas do 3º ano.<br /><br />Mas, tenham certeza, vai bater um “banzo”, saudade danada das prosas nos corredores, das brincadeiras nas salas de aula, das mostras de arte, das primaveras literárias, dos jogos internos, das conversas, apelidos, codinomes dos professores, funcionários, equipe diretiva, até das angústias dos dias de provas e resultados finais. Nessa horas, quando bater o banzo, podem vir nos visitar, andar de novo nos corredores, prosear com professores, sentirem-se eternos alunos do CEPJO.<br /><br />Todos os anos converso com “meus alunos” e “alunas” “terceiranistas”, tentando fazer com que um lampejo de agradecimento, uma réstia de luz, de consciência ser acenda e que, como forma de agradecer a sua velha e boa escola, aos anos de uso de suas dependências, façam um mutirão final de limpeza, quiça pintura e arrumação, num momento final de despedida do ambiente que deu guarita a busca da intelectualidade. Mas, se isso não acontecer, também ficaremos satisfeitos, pois, nesses três anos aprendemos a gostar de vocês, a entender suas virtudes e defeitos, a compreender o quão bons alunos vocês foram, pois, nos respeitaram e respeitaram essa escola que é nossa e que será dos nosso filhos, sobrinhos, netos, irmãos, amigos.<br /><br />Para finalizar deixo para reflexão uma poesia de Pablo Neruda, para que vocês pensem em se tornarem cada vez mais em pessoas alegres, conscientes, que se valorizem como seres humanos, que busquem constantemente a felicidade sem se prender a dogmas, tabus e convenções sociais impostas. Nunca pensem em se tornarem seres amargos, nem que para isso seja necessário abandonar o que aprece certo, mas, que na verdade os tornam reféns das falsas convicções de vida pseudo confortável. Lutem sempre par se tornarem seres planos de luz e alegria.<br /><br />Eis a poesia. Reflitam:<br /><br />Morre lentamente - Pablo Neruda <br /><br />Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, <br />quem não ouve música, <br />quem não encontra graça em si mesmo. <br /><br />Morre lentamente quem destrói o seu amor-próprio, <br />quem não se deixa ajudar, <br />morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito, <br />repetindo todos os dias os mesmos trajetos, quem não muda de marca, <br />não se arrisca a vestir uma nova cor <br />ou não conversa com quem não conhece. <br /><br />Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru. <br /><br />Morre lentamente quem evita uma paixão, <br />quem prefere o negro sobre o branco e os pontos sobre os "is" em detrimento de um redemoinho de emoções, <br />justamente as que resgatam o brilho dos olhos, sorrisos dos bocejos, corações aos tropeços e sentimentos. <br /><br />Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho, <br />quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho, <br />quem não se permite pelo menos uma vez na vida a fugir dos conselhos sensatos. <br /><br />Morre lentamente, quem passa os dias queixando-se da sua má sorte ou da chuva incessante... <br />Morre lentamente, quem abandona um projeto antes de iniciá-lo, <br />não pergunta sobre um assunto que desconhece <br />ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe. <br />Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior que o simples fato de respirar. <br />Somente a perseverança fará com que conquistemos um estágio pleno de felicidade".<br /><br /><br />Luiz Carlos(Luladezéemidio) - Janeiro de 2011Luiz Carlos dos Santoshttp://www.blogger.com/profile/17425832310364985875noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1977105965147691107.post-88515706014198268582011-04-04T11:00:00.000-07:002011-04-04T11:04:22.197-07:00Educação no InteriorSOBRE A NOSSA EDUCAÇÃO PÚBLICA ESTADUAL, NO MUNICÍPIO DE POÇO VERDE.<br />UM APELO DE UM PROFESSOR PARA AQUELES QUE SE PREOCUPAM COM A EDUCAÇÃO DOS NOSSOS JOVENS DO INTERIOR DO ESTADO - Texto compartilhado em janeiro de 2011 - Prof. Luiz Carlos (Lula)<br /><br />As noticias publicadas no site da SEED sobre aprovação em vestibulares reflete a política centralizadora da SEED com relação a apoio aos alunos e as Escolas Públicas da Capital em detrimento as do interior. O Colégio Estadual Professor João de Oliveira em Poço Verde/Se aprovou 14 alunos só no vestibular da UFS, sem contar ainda os das outras faculdades, e os egressos. Aprovamos alunos nos cursos mais cobiçados da UFS como Engenharia civil e Enfermagem entre outros, mesmo com o flagelo educacional provocado pela falta de professores ocorrida durante o ano de 2010 que corre o risco de se perpetuar, de começarmos o ano letivo de 2011 com o mesmo problema. (faltou professores de química, matemática, biologia, física entre outros). <br />Como professor e pai de aluno faço, não um pedido, mais rogo, em nome do que tem de mais sagrado para as nossas famílias interioranas, que é a educação, olhem para as escolas do interior, principalmente dos municípios mais distantes, nossos alunos são inteligentes, carentes, humildes e necessitamos apoiá-los. Publiquem também que no interior tem vida inteligente, pois a aprovação do C.E. PROF. João de Oliveira foi uma das maiores em números proporcionais, entre as escolas estaduais, mesmo com toda a dificuldade.<br /> A 3 anos pleiteamos um Pré-vestibular para o município de Poço Verde sem conseguir. Nossos alunos viajam todos os dias 75 Kms. até Lagarto para freqüentar esse curso. O Secretário de Estado da Educação acaba de anunciar um pólo do pré-vestibular para Simão Dias, como também uma Escola profissionalizante. Simão Dias fica a apenas 27 Kms. de Lagarto. <br />Mais uma vez os jovens de Poço Verde são esquecidos pelo Governo do Estado através da SEED. Escolas sem professores, sem funcionários, sem pré-vestibular, com o Polo da UAB prestes a fechar. Até quando, meu Deus, seremos relegados ao esquecimento!. Pelo amor de Deus, seja, também, porta voz da angústia de Pais, Mães e familiares dos estudantes de Poço Verde. Clame, brade, defenda o direito dos jovens poçoverdenses de terem uma educação pública de qualidade, que sejamos tratados em pé de igualdade com os demais jovens que freqüentam escolas públicas nesse estado. <br />Reivindicamos que sejam lotados Professores e funcionários nas nossas escolas estaduais (só o Colégio Estadual Professor João de Oliveira está faltando 7 professores e 11 funcionários de apoio e administrativo para 2011, concluímos o ano de 2010 faltando professor de Matemática e de Física em algumas turmas), a abertura de um pré-vestibular no município, a conclusão da reforma da Escola Estadual Sebastião da Fonseca, a reforma do Epifânio Dorea para funcionamento da UAB, que é uma novela que se arrasta a mais de 7 anos. <br /><span style="font-weight:bold;">Poço Verde, definitivamente, é a Maconado de Gabriel Garcia Marques, “cem anos de solidão”, solidão e esquecimento, sem uma educação de qualidade.</span>Luiz Carlos dos Santoshttp://www.blogger.com/profile/17425832310364985875noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1977105965147691107.post-27043071443902748292010-03-30T12:33:00.000-07:002010-03-30T12:38:40.730-07:00Umazinha antes do fim... Do Mês!<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_uYnDl6YpV4w/S7JSa0miTqI/AAAAAAAAAdQ/rNtMEDHta8Q/s1600/charge_politica-21.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 253px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_uYnDl6YpV4w/S7JSa0miTqI/AAAAAAAAAdQ/rNtMEDHta8Q/s320/charge_politica-21.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5454512719449444002" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/_uYnDl6YpV4w/S7JSTdqerAI/AAAAAAAAAdI/YECgaxCDp-s/s1600/mensagem-politica.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 250px;" src="http://4.bp.blogspot.com/_uYnDl6YpV4w/S7JSTdqerAI/AAAAAAAAAdI/YECgaxCDp-s/s320/mensagem-politica.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5454512593032883202" /></a><br /><span style="font-weight:bold;">A vida é mais do que querelas “politíticas”,<br />Mesmo que brechet se mova no esquife<br />Tem outras coisas que merecem mais atenção<br />Do que um “comboio” de patifes<br />Atolados na corrupção.<br /><span style="font-style:italic;"></span></span><span style="font-weight:bold;"></span><br />LuladeZéemidioLuiz Carlos dos Santoshttp://www.blogger.com/profile/17425832310364985875noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1977105965147691107.post-28692879184869942842010-03-29T07:27:00.000-07:002010-03-29T07:39:40.826-07:00Da falta de Professores no CEPJO<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/_uYnDl6YpV4w/S7C7LLZstcI/AAAAAAAAAdA/xRTIrFk58Tk/s1600/CALADO3.JPG"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 287px; height: 320px;" src="http://3.bp.blogspot.com/_uYnDl6YpV4w/S7C7LLZstcI/AAAAAAAAAdA/xRTIrFk58Tk/s320/CALADO3.JPG" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5454064949459203522" /></a><br /><br /><br />Aproveito esse espaço para fazer coro com as “palavras” “silenciosas”, anônimas e pseudos, das mães, pais de alunos e alunas e desconhecidos, na questão da falta de professores, que para sapiência coletiva não é só um problema do C.E. Prof. João de Oliveira, mais de grande parte das escolas públicas estaduais de Sergipe.<br /><br />No entanto, é necessário conhecer um pouco dos fatos e da legislação para não cometer injustiças no afã de cobranças indevidas. Para os incautos e os que usam de pseudônimos para se esconder no anonimato, no limbo da comodidade promiscua, e para os que se utilizam dos anônimos para se promoverem, <span style="font-weight:bold;">diretores de escola não detém o poder, nem o direito legal, de contratar nem demitir professores ou quaisquer outro profissional que atue nas escolas.</span><br /><br />Sobre a falta de professores do CEPJO é necessário ter ciência que, a equipe diretiva do referido Colégio, vem adotando providencias cabíveis a uma Direção, desde o dia 15 de dezembro de 2009, para solucionar o problema que, frise-se, é da alçada do Governo do estado de Sergipe através das Secretarias de Estado da Administração e da Educação. <span style="font-weight:bold;">A prova concreta do empenho dos que dirigem a escola são os seguintes documentos: Ofícios nº 141/09 de 15/12/09 e 007/2010 de 09/02/2010 dirigidos a DRE’02 para serem encaminhados a SEED informando sobre as necessidades de professores e demais servidores e cobrando categoricamente a lotação de professores no Colégio; Redação e apoio de abaixo-assinado solicitado por alunos e alunas e encaminhamento ao Secretario de Estado da Educação com mais de 600 assinaturas; Redação e apoio a documento solicitado por alunas e alunos já encaminhado ao ministério público reivindicando o apoio da promotoria pública da comarca de Poço Verde no sentido de cobrar do Governo do Estado a lotação dos professores que estão faltando; E-mail encaminhado ao Secretario de Estado da Educação e a Secretaria Adjunta cobrando providências com relação a falta de professores (todos esses documentos encontram-se à disposição de qualquer pessoa que queira comprovar a veracidade das informações na Diretoria da Escola).</span><br /><br />Portanto, não existe leniência, conivência nem anonimato nas cobranças feitas pelos gestores do Colégio Estadual Prof. João de Oliveira, pelo contrário, como prova cabal do compromisso de todos os que fazem essa instituição de ensino (Professores, Funcionários administrativos e de apoio e equipe diretiva) é que, desde 2007 a Escola vem num crescente pedagógico e administrativo que refletiu-se nas maiores aprovações em vestibulares da história do município (14 alunos aprovados no Vestibular da UFS e mais de 30 aprovações em outras instituições de ensino superior). A Escola, hoje, é um referencial administrativo e pedagógico e de satisfação do seu alunado. Única escola pública do estado a abolir completamente o Giz, com televisores de DVDs na maioria das salas de aula, com laboratórios e biblioteca montados e funcionando e condições da trabalho, higiene, limpeza e relacionamento administração/alunos/as, acima dos padrões.<br /><br />No mais, para aqueles que cobram no anonimato, ou usando pseudônimos, aproveitamos o ensejo para incentivá-los a cobrar dos governantes deste estado sem medo de retaliação, mostrando a cara. Nos nossos documentos cobramos sem medo de perder cargos, pois temos o compromisso maior com as famílias do município que tem seus filhos matriculados na escola. Estamos ansiosos, apreensivos, incomodados, indignados com a não lotação de professores na Escola e tenho certeza que, a falta de professores, está comprometendo o trabalho de todos os profissionais do Colégio e de outras escolas públicas do estado e, o prejuízo maior é dos alunos e alunas que, no final do ano terão que prestar vestibular, fazer concursos, enfim seguir suas vidas na busca de dignidade através do trabalho, e uma educação digna, inclusiva e principalmente de qualidade é condição fundamental para que se construa um país, um estado e um município justo, honesto e para todas as pessoas.<br /><br />Professor Luiz Carlos dos SantosLuiz Carlos dos Santoshttp://www.blogger.com/profile/17425832310364985875noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1977105965147691107.post-28994175613506451892010-03-25T17:59:00.000-07:002010-03-26T03:41:46.272-07:00Conversas com o Enfermeiro: I – Sobre a Lógica do Poder<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/_uYnDl6YpV4w/S6yPYkJeeBI/AAAAAAAAAcw/E6PVX1E9jl4/s1600/querer+%C3%A9+poder.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 287px; height: 400px;" src="http://3.bp.blogspot.com/_uYnDl6YpV4w/S6yPYkJeeBI/AAAAAAAAAcw/E6PVX1E9jl4/s400/querer+%C3%A9+poder.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5452890901021882386" /></a><br /><br /><span style="font-weight:bold;"></span><br /><br />Não, definitivamente não esperem que fale de males físicos, embora, o título desse texto, com pretensões de ensaio, surgira algo nesse campo. Nas conversas com o enfermeiro, temos a pretensão de publicar alguns escritos que tiveram como inspiração os diálogos que mantivemos com algumas pessoas durante encontros informais, sendo que, uma destas, era um enfermeiro por formação e profissão.<br /><br />Nessas primeiras inscrições refletiremos sobre a lógica do poder, a forma de governar que, embora seja difícil desvincular, não é própria de um individuo, não tem rosto e não tem nome, pois é fruto de um conjunto de regras consuetudinárias, construídas ao longo do tempo e permanentemente adotadas e aprimoradas por aqueles que exercem o poder político, com o sentido único de manutenção do mando pelo máximo de tempo possível. <br /><br />Niccolò Machiavelli pensador italiano que viveu entre os séculos XV e XVI teorizou, com maestria, sobre a conquista e manutenção do poder. Algumas de suas divagações permanecem vivas e, de forma bem perceptível, são colocadas em prática por vários governantes, sejam eles municipais, estaduais ou de nações. Vejamos algumas das frases atribuídas a Maquiavel: “Zele apenas pelos seus interesses”; “Não honre a ninguém, além de você mesmo”; “Faça o mal, mas finja fazer o bem”; “Cobice e procure obter o que puder”; “Seja miserável”; “Engane o próximo toda vez que puder”; “Mate seus inimigos, e se for preciso mate seus amigos também”; “Use a força ao invés da bondade para tratar com o próximo”; e, a mais famosa frase do pensador “os fins justificam os meios”. Por conseguinte algumas das frases enunciadas, guardando as devidas proporções, são utilizadas até hoje, se não todas, emoldurando maneiras de conquistar e se manter no poder próprias de muitos políticos e gente do meio.<br /><br />Convém ressaltar que Maquiavel não inventou nada apenas catalisou e escreveu sobre a lógica do poder, e aos estudar varias civilizações e seus contemporâneos, redigiu um tratado sobre como conquistar e se manter no poder chamado de “O Príncipe”. Claro que, as frases são cabíveis até hoje, e em muitos casos houve um aperfeiçoamento da maneira de governar baseado em conchavos, acordos, perseguições de toda ordem, uso da máquina administrativa para corromper, choque de gestão, nepotismo, locupletação com o erário público, confusão proposital entre o público e o privado, compra de votos e de pessoas, barganha política e uma infinidade de táticas construídas com o propósito de perpetuação no poder de um individuo, de uma família ou de uma casta.<br /><br />Na realidade, Maquiavel observava os políticos e suas maneiras, tornado-se um analista do poder, e, ao fazer a distinção entre o que um homem era e aquilo que deveria ser, ficou com a realidade como a via e eliminou o "deve ser" de seu vocabulário. <br /><br />É a lógica do poder, e como divagou o enfermeiro, diante das nossas angústias por não ter governantes sérios, com princípios éticos e morais, não existe fulano, beltrano ou cicrano detentor de mais ou menos maldade como governante, pois a lógica do poder é que prevalece, por isso entra governante sai governante e a forma de governar é a mesma baseada sempre nos princípios mais sórdidos da teoria maquiavélica.<br /><br />Mas, Niccolò Machiavelli também foi o pensador sagaz e observador do seu tempo, deixando divagações de extrema profundidade que servem para analisar governos, como estas duas, citadas para finalizar esse primeiro texto das conversas com o enfermeiro: “ <span style="font-weight:bold;">Quem chega ao poder com o apoio dos grandes tem maiores dificuldades do que aquele que chega com o apoio dos vulgos”</span>; e, <span style="font-weight:bold;">“O primeiro método para estimar a inteligência do governante é olhar para os homens que tem à sua volta”</span>.<br />Luladezéemidio - Março de 2010Luiz Carlos dos Santoshttp://www.blogger.com/profile/17425832310364985875noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1977105965147691107.post-34567172267589379282010-03-15T17:10:00.000-07:002010-03-15T17:25:08.024-07:00Moleques, Políticos e Cidadãos Íntegros<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_uYnDl6YpV4w/S57PQ4fV94I/AAAAAAAAAcg/fi6-BWsx26o/s1600-h/charge+do+lane+(STF).jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 213px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_uYnDl6YpV4w/S57PQ4fV94I/AAAAAAAAAcg/fi6-BWsx26o/s320/charge+do+lane+(STF).jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5449020488113584002" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_uYnDl6YpV4w/S57PFzBqV7I/AAAAAAAAAcY/EAPp-9Vm_lg/s1600-h/Charge+do+Latuff+(Arruda+nu).png"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 164px; height: 320px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_uYnDl6YpV4w/S57PFzBqV7I/AAAAAAAAAcY/EAPp-9Vm_lg/s320/Charge+do+Latuff+(Arruda+nu).png" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5449020297668351922" /></a><br /><br /><br /><span style="font-weight:bold;"><br /><br /><span style="font-weight:bold;">D</span>e quantos moleques se precisa para se fazer um cidadão integro, e de quantos políticos se necessita para se fazer um moleque?<br />No mundo “underground” da política partidária prolifera um sem número de tipos de seres, e alguns que não sabem nem ser um ser. Roda e vira, mas vira do que roda, nesse campo pantanoso, as contradições afloram e a ignorância deflora para que não exista oposto. É interessante e perspicaz notar que os discursos, que sabemos serem apenas discursos, teimam em fazer a defesa de uma tal democracia, como se moleques, políticos e cidadãos íntegros tivessem as mesmas liberdades e direitos. <br />Luiz de Câmara Cascudo no seu brilhante trabalho “Dicionário do Folclore Brasileiro” define moleque como “Homem sem dignidade, que não satisfaz compromissos, irresponsável, doidivanas”, já político, segundo Aurélio Buarque tem o significado de “astuto, hábil, cortês, polido, que exerce a política”. Nota-se, portanto, uma similaridade nas assertivas dos dois mestres, pois, de posse de várias ações políticas, daqueles que exercem a política, político está mais para moleque do que para um cidadão íntegro.<br />Mas, como toda regra tem exceção, e como temos que separar o joio do trigo, embora nos últimos tempos essa separação seja um trabalho hercúleo, alguns políticos podem ser chamados de cidadãos íntegros. São aqueles poucos que não aceitam propina, não trabalham com compras superfaturadas, não fazem acordos espúrios, não recebem comissão “por fora” de empreiteiras, não vendem a alma para o diabo travestido de democrático, não aceita o jugo dos poderosos, não fecham os olhos para a corrupção, não aceitam serem corruptos ou corruptores, não aceitam quinquilharias, presentes, viagens, festas nababescas, ou outros tipos e formas de “compra” de voto e de “inconsciência”.<br />Enfim, qualificar de moleque um cidadão que busca a integridade, que luta para se manter fiel aos seus princípios, que honra seus ancestrais, é uma temeridade nestes tempos de valores invertidos, em que políticos estão mais para políticos e moleques estão mais para moleques. <br /><br /><span style="font-weight:bold;">Luladezéemidio março de 2010<span style="font-style:italic;"></span></span><br /></span>Luiz Carlos dos Santoshttp://www.blogger.com/profile/17425832310364985875noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1977105965147691107.post-63768426752257264752010-03-05T06:06:00.000-08:002010-03-05T06:19:41.933-08:00DOENTE TERMINAL<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/_uYnDl6YpV4w/S5ESVNdc1sI/AAAAAAAAAcE/K3-fg8XNQQc/s1600-h/doente+terminal.JPG"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 296px; height: 400px;" src="http://4.bp.blogspot.com/_uYnDl6YpV4w/S5ESVNdc1sI/AAAAAAAAAcE/K3-fg8XNQQc/s400/doente+terminal.JPG" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5445153580067378882" /></a><br /><br /><br /><span style="font-weight:bold;">Caros Leitores,</span><br /><br />Depois de uma ausência forçada pelas circunstâncias, volto guiado por certezas temporárias e dúvidas incessantes.<br />Ah! Schopenhauer, você disse que, quanto menos inteligente um homem é, menos misteriosa lhe parece a existência. Por isso encontro-me nessa fase, de pessimista a doente terminal. Será, mestre, que minha ínfima inteligência não me deixa perceber os mistérios da vida, principalmente dessa vida cotidiana de panetones, cuecas e meias recheadas do “vil metal”?<br />Fazer o que, aceitar a ignorância alheia ou a permissividade dos agentes públicos legitimados pelo povo? Dúvida cruel. Se aceitas a ignorância alheia compactuarás com a permissividade dos agentes públicos legitimados pelo próprio povo, como se essa legitimidade, digamos emprestada pelos cidadãos, fosse um cheque em branco para se fazer conluios, complôs, malvesação, gatunagem entre outras ações de cunho torpe.<br />Toque-me, estou delirando... Doação para campanha política com cartão de crédito! Navegar na “net” para separar o joio do trigo do mundo político partidário! Crime, que crime? <br />Sou um doente terminal.Luiz Carlos dos Santoshttp://www.blogger.com/profile/17425832310364985875noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1977105965147691107.post-16564913450707404982010-02-23T09:02:00.000-08:002010-02-23T09:32:15.495-08:00TUDO QUE É SÓLIDO...<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_uYnDl6YpV4w/S4QP3zh0vhI/AAAAAAAAAb0/Irh6CwMx77s/s1600-h/torres-gemeas.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 331px; height: 400px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_uYnDl6YpV4w/S4QP3zh0vhI/AAAAAAAAAb0/Irh6CwMx77s/s400/torres-gemeas.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5441491701169700370" /></a><br />Três. Três divagações de arrepiar. Arrepiar quem tem sensibilidade com o outro e com o planeta. Mas, ideologia não é mais moda, principalmente neste mundo contemporâneo voraz por teu sono, louco por seu tempo, insano por suas idéias. <br />E, como dizia Marx, "tudo que é sólido se desmancha no ar", mais do que representar a dissolução de tudo que se conhece e reconhece que é o triunfo não só da modernidade mas, bem vivo e latente, é a certeza (que certeza?) de que, diante da ordenação das coisas neste mundo pós-moderno não somos nada. ...E, ao pó voltaremos.<br /><br />Apegando-me a velhos principios ideológicos, com um senso profundo de justiça, cito três, três divagações de arrepiar. eis.<br /><br /><span style="font-weight:bold;">UM</span><br /><br /><span style="font-weight:bold;">Ser Livre (Milton Nascimento/Fernando Brandt)</span><br /><br />Um povo livre vive num país livre<br />Na cidade livre, na rua livre<br />Na casa livre<br />Colônia e escravidão<br />Caminham na mesma direção.<br />Quem declara independência<br />E não declara abolição<br />Vai ver não é livre nada<br />Apenas mudou de patrão,<br />A liberdade da nação<br />É a soma das liberdades <br />De cada um.<br /><br /><span style="font-weight:bold;">DOIS</span><br /><br />Para os estudantes neste retorno às aulas.<br /><br /><span style="font-style:italic;">"Ou os estudantes se identificam com o destino do seu povo, com ele sofrendo a mesma luta, ou se dissociam do seu povo, e nesse caso serão aliados daqueles que exploram o povo." Florestan Fernandes</span><br /><br /><span style="font-weight:bold;">TRÊS</span><br /><br />Para os pais.<br /><br />"Todo mundo pensando em deixar um mundo melhor para os nossos filhos... Quando é que pensarão em deixar filhos melhores para o nosso planeta." (ANÔNIMO)<br /><br /><span style="font-weight:bold;">Por fim...<br /><br />Deixe-me com as palavras.</span>Luiz Carlos dos Santoshttp://www.blogger.com/profile/17425832310364985875noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1977105965147691107.post-87335416436229721132009-12-18T05:13:00.000-08:002009-12-18T05:37:55.233-08:00Outras Palavras<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_uYnDl6YpV4w/SyuFnQ5aEaI/AAAAAAAAAbk/dauczaoh3yg/s1600-h/charge2009-panetonenosso.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 303px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_uYnDl6YpV4w/SyuFnQ5aEaI/AAAAAAAAAbk/dauczaoh3yg/s400/charge2009-panetonenosso.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5416569886440296866" /></a><br /><br />Publico, a pedidos, dois textos que recebi via e-mail, para degustação/reflexão. Um destes, Reflexão sobre a sociedade brasileira, escrito pelo Prof. Onéas a partir de reflexão sobre tema do ENEM/2009. O outro texto, desconheço o autor, mais é uma ode a reflexão sobre as exigências das empresas do mundo capitalista aos seres humanos que lutam por um emprego. <br /><br /><br /><span style="font-weight:bold;">Reflexão sobre a sociedade brasileira</span><br /><br />Ontem ao observar o tema da redação da prova do ENEM (sobre ética na sociedade e política brasileira) fiquei muito feliz! E ao conversar com o amigo e colega de profissão prof. Lula, discutíamos sobre a emoção de vermos este tema em debate.<br />Ontem a noite um súbito arrepio correu meu corpo e me perguntei: como nossos alunos poderiam ir bem nessa redação? Nossa sociedade desde tempos imemoráveis é marcada por manipulações e por golpes e com o passar do tempo para muitos o ilícito passou a ser lícito.<br />Poderia falar e narrar vários episódios, porém para não me alongar vou me deter a falar do “jeitinho brasileiro” é aquele mesmo que coloca o desonesto de hoje como esperto, e não mais como um mau caráter, aquele jeitinho em conseguir de forma erma os nossos objetivos e alcançar nossos interesses, nos acostumamos a cobrar dos outros, o que não praticamos no dia-a-dia, criticamos políticos como Sarney que empregam parentes e agregados, mas sempre batemos à porta de políticos pleiteando cargos e favores dos mais variados, falamos em apropriação ilícita porém somos os mesmos que ao recebermos o troco a mais na padaria ou no mercado nos orgulharmos de ter levado vantagem com o caixa, não se pode cobrar no macro sem praticar no individual ontem assisti patético a um amigo torcedor do Flamengo me gozar dizendo: somos campeões! E eu retruquei: todos viram que o titulo do Flamengo foi facilitado pelos adversários! E ele rindo disse: o que importa somos campeões! Fui dormir ontem triste não por não ser torcedor do clube e sim por perceber para o nível ou falta do mesmo que está caminhando a nossa sociedade tupiniquim.<br />Desolado hoje pela manhã fui à padaria comprar o sagrado pão nosso de todo dia e para minha surpresa e decepção vi uma mãe mandar uma criança esconder o troco por ter supostamente recebido umas moedas a mais, de imediato pensei: parem o mundo que eu quero descer!<br />Assim pergunto aos amigos se nossas principais instituições, estado, igreja e família estão apodrecidas pelas práticas e na estrutura, como nosso jovem pode escrever sobre ética?<br />Nossa política, nosso esporte e principalmente nossa família forjam a ferro e fogo nosso caráter e personalidade por isso clamo a todos, cuidado com nossas práticas e com nossos exemplos se não vamos ter que nos acostumar a vermos nossas crianças nos passarem à perna nos ludibriando no dia-a-dia e quando for questioná-los ainda ouvir pai eu aprendi com você!<br /><br /><span style="font-weight:bold;">Professor: Onéas Sales <br />enviado para luladossantos@yahoo.com.br</span><br /><br /><br /><br /><br /><br /><span style="font-weight:bold;">Você tem experiência?</span><br /><br />No processo de seleção da Volkswagen do Brasil, os candidatos deveriam responder a seguinte pergunta:<br /><br />"Você tem experiência"? A redação abaixo foi desenvolvida por um dos<br />candidatos. Ele foi aprovado e seu texto está fazendo sucesso, e ele<br />com certeza será sempre lembrado por sua criatividade, sua poesia, e acima<br />de tudo por sua alma.<br /> <br />**REDAÇÃO VENCEDORA**<br /> <br />Já fiz cosquinha na minha irmã pra ela parar de chorar, já me queimei<br />brincando com vela.<br /> <br />Eu já fiz bola de chiclete e melequei todo o rosto, já conversei com o espelho, e até já brinquei de ser bruxo.<br /> <br />Já quis ser astronauta, violonista, mágico, caçador e trapezista.<br /> <br />Já me escondi atrás da cortina e esqueci os pés pra fora.<br /> <br />Já passei trote por telefone.<br /> <br />Já tomei banho de chuva e acabei me viciando.<br /> <br />Já roubei beijo. Já confundi Sentimentos.<br /> <br />Peguei atalho errado e continuo andando pelo desconhecido.<br /> <br />Já raspei o fundo da panela de arroz carreteiro, já me cortei fazendo a barba apressado, já chorei ouvindo música no ônibus.<br /> <br />Já tentei esquecer algumas pessoas, mas descobri que essas são as mais difíceis de esquecer.<br /> <br />Já subi escondido no telhado pra tentar pegar estrelas, já subi em árvore pra roubar fruta, já caí da escada de bunda.<br /> <br />Já fiz juras eternas, já escrevi no muro da escola, já chorei sentado no chão do banheiro, já fugi de casa pra sempre, e voltei no outro instante.<br /> <br />Já corri pra não deixar alguém chorando, já fiquei sozinho no meio de mil pessoas sentindo falta de uma só.<br /> <br />Já vi pôr-do-sol cor-de-rosa e alaranjado, já me joguei na piscina sem vontade de voltar, já bebi uisque até sentir dormentes os meus lábios.<br /> <br />Já olhei a cidade de cima e mesmo assim não encontrei meu lugar.<br /> <br />Já senti medo do escuro, já tremi de nervoso, já quase morri de amor, mas<br /> renasci novamente pra ver o sorriso de alguém especial.<br /> <br />Já acordei no meio da noite e fiquei com medo de levantar.<br /> <br />Já apostei em correr descalço na rua, já gritei de felicidade, já roubei rosas num enorme jardim.<br /> <br />Já me apaixonei e achei que era para sempre, mas sempre era um "para sempre" pela metade.<br /> <br />Já deitei na grama de madrugada e vi a Lua virar Sol,<br /> <br />Já chorei por ver amigos partindo, mas descobri que logo chegam novos, e a vida é mesmo um ir e vir sem razão.<br /> <br />Foram tantas coisas feitas, momentos fotografados pelas lentes da emoção, guardados num baú, chamado coração.<br /> <br />E agora um formulário me interroga, me encosta na parede e grita: "Qual sua experiência?".<br /> <br />Essa pergunta ecoa no meu cérebro: experiência...experiência...Será que ser<br /> "plantador de sorrisos" é uma boa experiência?<br /> <br />Sonhos!!! Talvez eles não saibam ainda colher sonhos!<br /> <br />Agora gostaria de indagar uma pequena coisa para quem formulou esta pergunta:<br /> <br />Experiência? Quem a tem, se a todo o momento tudo se renova?".Luiz Carlos dos Santoshttp://www.blogger.com/profile/17425832310364985875noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1977105965147691107.post-37011860402682301232009-12-03T12:39:00.000-08:002009-12-03T12:51:33.208-08:00A NATUREZA DAS COISAS. A NATUREZA DOS HOMENS<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_uYnDl6YpV4w/SxgjOffuoxI/AAAAAAAAAbM/QhQrMESYbXM/s1600-h/guernica+(2).jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 232px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_uYnDl6YpV4w/SxgjOffuoxI/AAAAAAAAAbM/QhQrMESYbXM/s400/guernica+(2).jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5411113684165370642" /></a><br /><span style="font-weight:bold;"><blockquote></blockquote>Guernica - Quadro de Pablo Picasso</span><br /><span style="font-style:italic;"><br /><br /><span style="font-weight:bold;">Pode se libertar as coisas de leis externas ou acidentais, mas não das leis da sua própria natureza. Você pode, se quiser, libertar um tigre da jaula; mas não pode libertá-lo de suas listras. Não liberte o camelo do fardo de sua corcova: você o estaria libertando de ser um camelo. Não saia por aí feito um demagogo, estimulando triângulos a libertar-se da prisão de seus três lados. Se um triângulo se libertar de seus três lados, sua vida chega a um desfecho lamentável. (Chesterton)<br />Posso não concordar com uma só palavra do que dizeis, mas defenderei até a morte vosso direito de dizê-lo. (Voltaire).</span></span><br />Recorro as idéias de dois grandes pensadores, o ingles G.K. Chesterton, e o francês François-Marie Arouet (Voltaire), para divagar sobre a maldade endêmica que campeia nesse mundo, mais de perto a grande praga que assola a humanidade, a corrupção, que condena o pobre a mais pobreza, que semeia a fome e as iniquidades. <br />Caixa dois, mensalão, meias, cuecas, superfaturamento, propina, enrequecimento ilícito, não preciso recorrer a Bertolt Brechet para afirmar que o mundo seria outro sem o flagelo da raça humana, sem o câncer que campeia sem freios entre os humanos, principalmente entre os dirigentes e funcionários pagos para gerenciar os bens públicos.<br />Dessa forma, embora não concordando plenamente com as palavras de Chesterton mas, usando a máxima de Voltaire, tento compreender, embora sem aceitar, que a natureza das coisas às vezes se aplica a natureza dos homens. Não acreditando que já nascemos pré determinados, mais parece que a natureza da corrupção se agrega ao corrupto e ao corruptor, fazendo com que estes não se libertem jamais desse fardo. Por conseguinte, não adianta simplesmente perdoa-los, ou faze-los pagar pelo mau cometido contra o povo e depois, torná-los novamente gestores da coisa pública. <br />Estamos constantemente sendo provados que aqueles que participam da faina com dinheiro publico jamais serão novamente honestos e retos. Neste ponto concordamos com Chesterton sobre a natureza das coisas aplicada a natureza dos homens, quem se locupletou com dinheiro público jamais se libertará desse vicio e cabe a justiça e a população afastar para sempre os maus administradores e maus funcionários só assim extirparemos de uma vez por todas a besta do apocalipse, a corrupção.<br /><span style="font-weight:bold;">Luladezéemidio / Divagações</span>Luiz Carlos dos Santoshttp://www.blogger.com/profile/17425832310364985875noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1977105965147691107.post-7303829209708275402009-11-15T09:27:00.000-08:002009-11-15T09:42:55.638-08:00Poesia de Bertold Brecht<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/_uYnDl6YpV4w/SwA9WqNDPLI/AAAAAAAAAa8/a6kCx6TG28A/s1600-h/anarquia.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 320px;" src="http://4.bp.blogspot.com/_uYnDl6YpV4w/SwA9WqNDPLI/AAAAAAAAAa8/a6kCx6TG28A/s400/anarquia.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5404387012340038834" /></a><br /><br />Para você que não se importa com o que está acontecendo à sua volta, para você que está "<span style="font-style:italic;">com a boca escancarada cheia de dentes esperando a morte chegar</span>", para você que não se indigna com a miséria alheia, com a corrupção e com o nepotismo, para você que não está nem aí com a falta de segurança, com o péssimo atendimento nos hospitais públicos, com a péssima qualidade educacional das escolas que seu filho frequenta, aguarde como sempre, quieto, calado, sem reagir, sem protestar. A poesia abaixo é uma lição, sua hora, nossa hora, vai chegar:<br /><br /><span style="font-weight:bold;">Primeiro levaram os negros.<br />Mas não me importei com isso. <br />Eu não era negro.<br />Em seguida levaram alguns operários. <br />Mas não me importei com isso.<br />Eu também não era operário.<br />Depois prenderam os miseráveis.<br />Mas não me importei com isso.<br />Porque eu não sou miserável.<br />Depois agarraram uns desempregados.<br />Mas como tenho meu emprego, também não me importei.<br />Agora estão me levando.<br />Mas já é tarde.<br />Como eu não me importei com ninguém.<br />Ninguém se importa comigo.<br /><br />- Bertold Brecht (1898-1956)<br /></span>Luiz Carlos dos Santoshttp://www.blogger.com/profile/17425832310364985875noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1977105965147691107.post-31074326925097945862009-11-12T06:55:00.000-08:002009-11-12T11:16:06.978-08:00DECÊNCIA E CANALHICE PODEM NÃO DEPENDER DE LEIS<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_uYnDl6YpV4w/SvxeUB4jZLI/AAAAAAAAAa0/6uuIEo_f6jA/s1600-h/o-grito.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 302px; height: 400px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_uYnDl6YpV4w/SvxeUB4jZLI/AAAAAAAAAa0/6uuIEo_f6jA/s400/o-grito.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5403297351133783218" /></a><br /><span style="font-style:italic;">O Grito - Edvard Münch.</span><br /><br /><span style="font-weight:bold;">Publico, abaixo, um texto do Professor Valteno, grande amigo e defensor ferrenho das causas libertárias.</span><br /><br /><span style="font-weight:bold;">DECÊNCIA E CANALHICE PODEM NÃO DEPENDER DE LEIS</span><br />Todos sabemos, o mundo já foi politeísta. Acreditava-se em vários deuses ao mesmo tempo. Tempos (de total ignorância) em que se vivia em pleno miserê e que nada se sabia explicar; por isso, elegia-se um deus até para justificar por que nasce uma planta – deusa da fertilidade.<br />Há passados 2009 anos do início desta Era, que tem seu marco com o nascimento de Cristo, por isso se denomina Era Cristã, reis e imperadores e toda a gente se dedicavam a uma diversidade de deuses, para os quais doavam carneiros, ouro, oferendas diversas – até filhos primogênitos eram ofertados em sacrifício aos tantos deuses.<br />Mesmo de antes do alvorecer desta Era chamada Cristã, lá na Antiguidade, já se tinha fixado nas atitudes das comunidades e de nações (Vide Grécia Antiga e Império Romano) a noção de certo e de errado; ou seja, tem-se aí o ontológico conceito de Ética. <br />Na verdade, e em verdade, as normas que hoje regem e norteiam as relações sociais todas do nosso quotidiano são mesmo derivadas dos costumes. E os costumes, que se espraiam nos hábitos sociais das coletividades, são frutos diretos, lisos e retos do senso ético daquilo que a maioria entende por Certo, bom e correto. Somente depois, tal costume, tal hábito, este ou aquele ato, tidos como éticos, já incorporados à vivência social, são arregimentados pelas instituições, autoridades e, especialmente, pelo Poder Legislativo, para serem transformados em norma jurídica, em lei.<br />Assim, o que então era sobretudo uma atitude moral, converte-se adiante em descrição legal do como o governante e os governados devem agir. Tem-se, de tão modo, o famigerado binômio moral versus legal. O certo é que, no fundo, não se contrapõem esses valores, eles não se dispõem em face de suposta adversidade, pois que, em Poço Verde e no Brasil, e desde a Roma Antiga, o legal há de ser sempre e ordinariamente derivado do moral (exceto na lendária história de Calígula).<br />Por exemplo: matar já foi ato normal, quando vigia a Lei de Talião, tempo em que toda a sociedade assimilava como correto que haveria de morrer quem matasse, que devia ser agredido quem agredisse (“Olho por olho, dente por dente”). Isso se deu até que a sociedade construiu outro conceito ético, outra moral sobre o valor vida. Tomando, em parte, essa ética de Talião, Platão estabeleceu, em sua A República, um universo em que devia ser condenado à morte o líder governante que tomasse como particular o bem do povo, da coletividade. Ou que de alguma forma se corrompesse e/ou se desviasse do interesse público. A questão escravocrata também nos traz reflexões reveladoras nesse tocante. No Brasil, até 12 de maio de 1888, era possível e legal escravizar negros famintos, sob o raio de todo tipo de tortura, inclusive o pelourinho; porém, no dia 13/05/1888, vinda a famigerada Lei Áurea, devido às muitas manifestações de clérigos, jornalistas e poetas como Castro Alves, e também a questões políticas ligadas à Corte inglesa, a escravidão negra no Brasil que foi sendo entendida como anti-ética, imoral, tornou-se então ilegal.<br />A estúpida ditadura militar, que tomou conta do poder no Brasil entre os anos 1964 e 1985, impôs um conjunto de regras, em que até expulsar pessoas do país, torturar e matar eram coisas legais. É patente que tais atos eram imorais, antiéticos, cruéis e desumanos. E vinda a Constituição Federal de 1988, tal imoralidade e tal desumanidade foi descrita também como ilegal.<br />De tal modo, percebemos que aquilo que afeta os interesses gerais da sociedade e de toda a coletividade constitui-se em atitude/ato imoral, anti-ética, apesar de tida como legalmente possível; podendo logo no outro dia tornar-se ilegal, nem sempre por causa de uma representação judicial, mas às vezes em função de uma passeatas, de uma greve, ou em virtude de qualquer outro levante social, que questione o poder e sua legitimidade em usar a máquina administrativa, para locupletar interesses familiares e/ou de grupos.<br />O nepotismo (entronar parentes nas funções públicas com gordos salários) já foi moda, e de tão comum e habitual, fazia-se regra; por conseguinte, era comportamento ético, moral e legal dos políticos. Entretanto, a Revolução Francesa que se deu em julho de 1789, já tivera como meta tal tipo de personalismo, de favoritismo, inclusive excomungando aos mil e um infernos a velha concepção e prática da hereditariedade.<br />Hoje, porém, a Constituição Federal de 05 de outubro de 1988, ao estabelecer para a Administração entre outros os princípios da Impessoalidade e da Moralidade, busca vetar o uso do público para o interesse individual da autoridade; a Resolução nº 07/2005, do Conselho Nacional de Justiça, buscou restringir o favorecimento de parentes com cargos e funções públicos; a Súmula 13, tenta flagrar abusos e deslizes dos administradores, que insistem em aumentar a renda familiar, empregando muitos parentes nas funções dos órgãos públicos. Ou seja, muito se tem feito para tornar ilegal (o nepotismo) a mania que os administradores têm de usar as máquinas administrativas estaduais e municipais, para transferir prestígio, forjar candidatos e, principalmente, para rechear suas contas bancárias. Mas as brechas das leis permitem que os maus políticos celebrem o estúpido divórcio entre o que é moral e o que é legal, insistindo-se no nepotismo desnudo e descarado.<br />Quando seu amigo fizer isso condene-o; quando seu parente fizer, desaprove; quando você tiver oportunidade, faça-o diferente. Empregar na Administração mulher, cunhadas e cunhados, irmã, sobrinho, periquito, papagaio, cão, gato nunca foi símbolo de decência governativa, ainda mais nesse país com tamanha necessidade de fazer circular a sua receita, para amenizar as agruras das tantas famílias sobremaneira carentes. <br /><span style="font-weight:bold;">Texto do Prof. ZÉ VALTENO</span>Luiz Carlos dos Santoshttp://www.blogger.com/profile/17425832310364985875noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1977105965147691107.post-69478370229511938712009-11-11T12:07:00.000-08:002009-11-11T12:09:26.613-08:00Benett - Realidade Rabiscada<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/_uYnDl6YpV4w/SvsZ6Qz0TbI/AAAAAAAAAas/JGNlKXptZJ8/s1600-h/image003.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 391px;" src="http://3.bp.blogspot.com/_uYnDl6YpV4w/SvsZ6Qz0TbI/AAAAAAAAAas/JGNlKXptZJ8/s400/image003.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5402940666696453554" /></a>Luiz Carlos dos Santoshttp://www.blogger.com/profile/17425832310364985875noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1977105965147691107.post-75674860281259340172009-11-11T11:55:00.000-08:002009-11-11T12:07:23.062-08:00RAPIDINHAS: PARA NÃO CALAR DE VEZ<span style="font-weight:bold;"></span><br /><br /> Está ficando cada vez mais perigoso sair à noite na cidade. Todo “santo dia” uma casa é “arrombada” e, traficantes vendem drogas até na Praça da Matriz após as missas. A venda de drogas foi testemunhada por vários jovens que saiam da missa das 19:00 horas na sexta-feira 06.11.09.<br /> É certo e de direito que se construa e reforme casas e lojas, porém o poder público está negligenciando seu dever de fiscalizar e o resultado são ruas sujas, entulhos jogados em praças e canteiros, calçadas ocupadas com material de construção. Está mais do que na hora de rever o código de obras do município. O executivo não pode simplesmente fazer vistas grossas a estas ações, o judiciário ficar omisso e os legisladores municipais ficarem alheios as suas atribuições de fiscalizadores e propositores.<br /> Pergunto às pessoas de boa índole se é necessário construir uma praça da juventude, ou seria melhor cuidar das que já existem? Será que a construção de uma nova praça vai por fim ao tráfico de drogas, ao consumo cada vez maior de entorpecentes, a criminalidade crescente, a falta de investimentos na educação e projetos pedagógicos eficazes para termos uma educação de qualidade onde nossos jovens sairiam preparados para conseguir bons empregos.<br /> Que tal uma Secretaria de Orçamento Participativo funcionando verdadeiramente, com um secretário competente, que consultasse a população do município, dos povoados e da cidade onde e quando investir os recursos públicos que chegam no nosso município. E, um painel em praça pública demonstrando quanto entrou de recursos em cada mês e onde e como foi gasto. Me belisca que estou sonhando!!!Luiz Carlos dos Santoshttp://www.blogger.com/profile/17425832310364985875noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1977105965147691107.post-26356192024019229892009-11-06T11:03:00.000-08:002009-11-06T11:35:09.179-08:00Escrever para não morrer... Ou morrer.<span style="font-weight:bold;"><span style="font-style:italic;"></span></span><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_uYnDl6YpV4w/SvRz5hgBWMI/AAAAAAAAAac/BMxKHWArPj8/s1600-h/epit_fio.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 320px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_uYnDl6YpV4w/SvRz5hgBWMI/AAAAAAAAAac/BMxKHWArPj8/s400/epit_fio.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5401069285206481090" /></a><br /><br />Encontro-me numa encruzilhada. <br />Todos nós, vez por outra, ou todas às vezes, nos deparamos com uma bifurcação. Chamo a isso, muitas vezes, de crise existencial, para alguns frescura pura, para outros, do contra, desejo de poder, e ainda posso dizer que podem chamar de a coragem que nunca tive se conflitando com a covardia que sempre se apossou de mim. Mas, de qualquer forma é uma encruzilhada, e a única opção é escrever para não morrer... Ou morrer.<br />Escrever sobre o que? Sobre o pequeno universo que me circunda, minha urbe, o pequeno mundo que mal consigo enxergar com a luneta gasta ponto 47. O que vejo, o que muitos vêem, sem a hipocrisia ufanista do político da situação que acha que está tudo bom enquanto cai o último pedaço de muro da insensatez.<br />Falar de que, se não for da cidade entregue literalmente aos ratos, traças e baratas. Falar das ruas sujas, das praças mau reformadas, rotas e sem graça, dos monumentos recém construídos que servem para emoldurar, ratificar as idéias de um palanque que a muito se acabou, mas que permanece a farsa através da retórica do discurso de que estou fazendo isso, trazendo aquilo, construindo algo que não serve de referencial ético e moral para ninguém.<br />Mas, é escrever para não morrer... Ou morrer. Escrever sobre a droga que avança sobre crianças, jovens e adultos, a droga letal com nome de craque francês. É mais fácil, muito mais fácil, me esconder atrás destas letras, palavras mortas que no mínimo só vão provocar algum constrangimento, do que fazer um levante, para ser bombástico algo como os sans culote fizeram, em defesa da aplicação dos recursos públicos em programas que recuperem, que dignifiquem, que gere emprego e renda, que crie perspectiva para nossos jovens amaldiçoados pelo crack. Mas, é mais fácil fazer uma praça da juventude, ou seria melhor fazer uma praça da paz celestial, para escamotear as mazelas de uma cidade atrás de canteiros gramados, bancos, anfiteatros e sei lá o que mais.<br />E, para não dizer que não falei das flores, é escrever para morrer mesmo, porque, mais do que uma crise existencial, do que o desejo incontido de querer “ser o que não pode ser”, ser o que não poder ser, ser o que não é”, é falar por pura teimosia de uma educação pública sem referencial, sem perspectivas, sem norte, sem ideal, sem ideologia que condena ao fracasso milhares de crianças da nossa terra, desde os mais longíquos rincões do município, que não são tão distantes assim, até a sede, com suas escolas municipais decrépitas, sem vida. Falar de que, se não for de uma educação sem educação, que não privilegia suas melhores cabeças, que coloca no ostracismo um mestre em Filosofia, uma Professora nota 10 e toda uma comunidade expulsa “por não querer o que não pode ser, ser o que não é”, por querer não se entregar por trinta moedas, pois na cidade é mais fácil acender uma vela para o diabo do que se colocar contra os abusos da hierarquia do poder familiar.<br />Não, definitivamente não é uma crise existencial, são os sonhos utópicos parecidos com os de um cavaleiro que olhava para moinhos de vento e enxergava inimigos imaginários. É o afã de um lunático, que luta por um mundinho de poucas centenas de quilômetros quadrados mais justo, digno e igualitário. Mas, como só enxergo moinhos de vento, vejo empreitadas diabólicas escorrendo dinheiro público pelo ralo e indo parar em contas imaginárias. E, nestas minhas ilusões quixotescas, vislumbro uma política napoleônica de apego a familiares de um “alcaide iluminado” que reservou para os seus, seis lugares no Olimpo dos barnabés. <br />Ver demais e morrer cedo, reservem para mim um epitáfio com as seguintes palavras: escreveu e morreu... Escreveu sobre um circo chamado casa do povo, onde os palhaços não são os que estão no picadeiro, e no centro das atenções, não são os edis, somos nós. Nessa trupe shakespereana “do ser ou não ser eis a questão”, quem representa é o povo que é representado pela angústia de uns poucos que não sabem de que lado estão. Continuando a encenação da trupe câmara-diana aplico a filosofia de Raulzito que é viva e constante, o prefiro ser essa metamorfose ambulante, para sobreviver apenas um instante. Posso cobrar o que não fiz, posso fazer o que não vou cobrar ! Sem falar em outras ilicitudes.<br />No fim, vai existir um fim sempre enfim, resta o que não resta e desta nem Montesquieu escreveria pois, nesta urbe, como em muitas outras, o espírito das leis não existe, e, é a lei dos espíritos que prevalece, pois é mais fácil ver um camelo passar no buraco de um agulha do que ver um Magistrado pelas ruas da cidade, ou a foto, só uma foto do Promotor atual conhecido do povo, sem falar em empregos de três dias por semana e de finais de semana sem proteção. Oh! Justiça, quanta injustiça.<br />É, encontro-me numa encruzilhada. Muitos estão numa encruzilhada.<br /><span style="font-style:italic;"><span style="font-weight:bold;">... Morrer! Porque nada resta além de uma fé inquebrantável e absoluta, em que tudo se justifica, desde negar-se a si mesmo até à extenuação, ou morrer oferecido em sacrifício.</span> <br />I<span style="font-weight:bold;">in: http://www.josesaramago.org/blog/blogpor.php</span></span><br /><br />Texto de luladezéemidio<span style="font-style:italic;"></span>Luiz Carlos dos Santoshttp://www.blogger.com/profile/17425832310364985875noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1977105965147691107.post-49149261867342549902009-11-03T14:02:00.000-08:002009-11-03T14:07:12.574-08:00SOMOS TODOS CEGOS, SURDOS, MUDOS...<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/_uYnDl6YpV4w/SvCpMqC7KmI/AAAAAAAAAaU/I68TIYRItcU/s1600-h/fome.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 266px; height: 400px;" src="http://4.bp.blogspot.com/_uYnDl6YpV4w/SvCpMqC7KmI/AAAAAAAAAaU/I68TIYRItcU/s400/fome.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5400001988127304290" /></a><br /><br /><br /><span style="font-weight:bold;">Se você deixa de ver a pessoa, vendo apenas a deficiência,<br />quem é o cego?<br /><br />Se você deixa de ouvir o grito do seu irmão para a justiça, <br />quem é o surdo?<br /><br />Se você não pode comunicar-se com sua irmã e a separa,<br />quem é o mudo?<br /><br />Se sua mente não permite que seu coração alcance seu vizinho,<br />quem é o deficiente mental?<br /><br />Se você não se levanta para defender os direitos de todos,<br />quem é o aleijado?<br />(Autor desconhecido)</span>Luiz Carlos dos Santoshttp://www.blogger.com/profile/17425832310364985875noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1977105965147691107.post-88397797487724761512009-10-26T16:26:00.000-07:002009-10-26T16:44:04.021-07:00Que tal esse livro? + Rapidinhas<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_uYnDl6YpV4w/SuYyGmRn2VI/AAAAAAAAAaM/LEz_IH0s7m8/s1600-h/sarney2.PNG"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 319px; height: 375px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_uYnDl6YpV4w/SuYyGmRn2VI/AAAAAAAAAaM/LEz_IH0s7m8/s400/sarney2.PNG" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5397056292385184082" /></a><br /><br /><span style="font-weight:bold;">"Se queremos progredir, não devemos repetir a história, mas fazer uma história nova."<br />Mahatma Gandhi<br /> <br />"O governo da demagogia não passa disso: governo da impunidade" (Rui Barbosa)<br /><br />"A corrupção dos governantes quase sempre começa com a corrupção dos seus princípios." (Barão de Montesquieu</span>Luiz Carlos dos Santoshttp://www.blogger.com/profile/17425832310364985875noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1977105965147691107.post-46665195622629900882009-10-26T16:14:00.000-07:002009-10-26T16:16:06.870-07:00CAMPANHA -<span style="font-weight:bold;">Colegas blogeiros vamos multiplicar, disseminar na net essa campanha.<br /><span style="font-style:italic;"></span></span><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/_uYnDl6YpV4w/SuYtXIdm6AI/AAAAAAAAAaE/tYlxAm74YCo/s1600-h/Espalhe-4.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 190px; height: 197px;" src="http://3.bp.blogspot.com/_uYnDl6YpV4w/SuYtXIdm6AI/AAAAAAAAAaE/tYlxAm74YCo/s400/Espalhe-4.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5397051078882027522" /></a>Luiz Carlos dos Santoshttp://www.blogger.com/profile/17425832310364985875noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1977105965147691107.post-21653515898074347912009-10-26T14:45:00.000-07:002009-10-26T16:02:20.105-07:00Reverência a um Jovem Mestre<span style="font-weight:bold;">Recebi, através de e-mail, o texto de um colega academico,do curso de pós-graduação em Tecnologias em Educação. Não tinha a dimensão da sapiência desse jovem conterrâneo, mestre em filosofia, que, nos dá uma veradeira aula de conhecimento filosófico, ao analisar um fato observando além da dimensão politiqueira e das "arrumações" feitas para preservar cargos, salários, benesses, poder e controle sobre recursos e pessoas. Peço licença ao mestre para tornar pública essa obra prima, não publicada na integra, pois, suprimimos o nome de pessoas, visto que o interesse é somente a análise objetiva e cientifica com foco no debate e na resolução de problemas.</span><br /><br /><span style="font-weight:bold;">O Discurso na Ordem do Dia<blockquote></blockquote></span><br /> <br />Michel Foucault, filósofo francês, afirmou certa vez “que em toda sociedade a produção do discurso é ao mesmo tempo controlada, selecionada, organizada e redistribuída por certo número de procedimentos que têm a função de conjurar seus poderes e perigos, dominar seu acontecimento aleatório, esquivar sua pesada materialidade”. Portanto, longe de ser transparente ou imparcial, a palavra proferida é interdita, seu real sentido e seu significado são desviados por procedimentos que escondem, obscurecem aquilo que se deve dizer. Afinal de contas, “não se pode falar tudo em qualquer circunstância”. Num contexto um pouco diverso, mas que permite associações, temos o que Marilena Chauí denomina discurso competente. Segundo esta intelectual brasileira, “o discurso competente se instala e se conserva graças a uma regra que poderia ser assim resumida: não é qualquer um que pode dizer qualquer coisa a qualquer outro em qualquer ocasião e em qualquer lugar”. Nesse sentido, para desmontar o discurso competente, para que se opere a crítica, para realizar o contradiscurso, é preciso que entrem outras falas no jogo discursivo. Se quisermos contestar, se quisermos mostrar as contradições do discurso que se pretende reflexo do real, é preciso que desvendemos os mecanismos internos de sua produção. Sem maiores delongas, trata-se de desvelar a dissimulação, de descobrir as inconsistências que radicam sob a aparência de clareza, concretude, objetividade.<br />Presenciamos, na sessão do dia 20/10/2009, na Câmara de Vereadores do Município de Poço Verde - SE, algo que pode exemplificar a maneira pela qual a palavra dita é selecionada, controlada, organizada, de modo a constituir uma fala coerente e que atende aos determinantes ideológicos e políticos que a contornam. Determinantes de outra ordem que não o compromisso com a verdade. O discurso a que me refiro, apesar de estar calcado em dados concretos, serviu a uma espécie de ideologia que objetiva manter um estado de coisas determinado. Sim, porque como assinala Marilena, “a ideologia, forma específica do imaginário social moderno, é a maneira necessária pela qual os agentes sociais representam para si mesmos o aparecer social, econômico e político, de tal sorte que essa aparência (...) é o ocultamento ou a dissimulação do real”. Mas passemos aos fatos.<br />Diante de alguns acontecimentos ocorridos recentemente no âmbito da rede municipal de educação, e considerando alguns aspectos que precisariam ser discutidos, a Secretária Municipal de Educação,(...), foi convidada a comparecer à Câmara de Vereadores para esclarecer, relatar, falar sobre a atual conjuntura educacional do Município. Desses acontecimentos, podemos sublinhar: o salário dos professores referente a setembro (do qual foi descontada a percentagem referente à regência de classe), demissões de funcionários, remanejamento de profissionais que atuam na rede municipal educação, fechamento de escolas, etc. Paralelo a isso, temos: redução do número de matrículas, implementação do piso salarial, recursos financeiros insuficientes para saldar os compromissos com a educação municipal (salários atrasados de funcionários contratados, risco de paralisação do serviço de transporte escolar, merenda escolar insuficiente). A Srª Secretária, então, mostrou aos presentes naquela sessão um relato – fundamentado em “dados concretos” – daquilo que a Secretaria de Educação diagnosticou, planejou, executou ou vem executando ao longo de sua gestão (meados de 2008 até o presente momento), como também alguns resultados da gestão anterior.<br />Comecemos pela apresentação dos dados do censo escolar extraídos do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), os quais nos dão uma amostra do número de alunos matriculados nas escolas municipais a cada ano. Foi destacada a diminuição das matrículas efetuadas desde 2005. Restringiu-se, porém, ao seu caráter informativo, como tudo que e parcial. Seria necessário esclarecer: quais as causas daquela redução? O que a Rede Municipal de Educação tem feito para resolver o problema? Como tem se articulado Gestor Público, Secretaria de Educação, Diretores de Escolas, professores, comunidade? Um diagnóstico parcial, por si só, não leva à compreensão dos mecanismos de ataque da doença, portanto, é preciso ir além, buscar suas causas e, como se diz popularmente, extrair o mal pela raiz. Mas, ao que parece, esses questionamentos não devem ser esclarecidos. Fiquemos apenas com as informações do Inep, as quais, de tão materializadas, estão disponíveis no site da Instituição (www.inep.gov.br) – link “Censo Escolar” e, em seguida, “consulta a matrícula”. Um aspecto importante referente ao censo escolar presente na fala da Ilustríssima Secretária, diz respeito aos resultados obtidos pelas escolas: índices de aprovação, reprovação e evasão. Ora, as maiores taxas de retenção foram verificados nas escolas que dispõem de equipe gestora própria, ao passo que as escolas coordenadas pelo Departamento de Educação da SEMED apresentaram melhores índices. Como dados concretos podem nos impelir às idéias que a eles subjazem (intenções não precisam ser reveladas, mas sigamos adiante), vejamos a idéia: “a Secretaria não é responsável pelas altas taxas de reprovação apresentadas pelas escolas com equipe diretiva própria, mas seus gestores, professores, alunos e pais”. Como se a Secretaria não coordenasse toda a rede municipal de ensino. Assinalemos que, se alguma escola da rede apresenta problemas, cabe, em última – talvez até em primeira – instância, à Secretaria, oferecer condições ou apresentar alternativas para qua os profissionais que nela atuam possam saná-los.<br />Passemos, então, ao relato das ações executadas pela Secretaria de Educação a partir do final de 2008, conforme o discurso em tela. Dado concreto: 08 escolas foram remanejadas. Mas o que isso significa? Vejamos o não-dito: sem planejamento (há um plano detalhado que mostre a viabilidade das ações relativas à desativação daquelas escolas?), nem discussão (houve reuniões sistemáticas com todos os envolvidos para se definir o quê, como, quando, e qual a necessidade de se fechar algumas escolas? Foram discutidas outras alternativas? Ouviu-se as opiniões da comunidade escolar e local?). As decisões parecem ter sido tomadas de maneira arbitrária e inadequada, isto é, sem considerar questões de infraestrutura e de logística, a partir de não-sei-quais critérios foram desativados prédios escolares, os alunos das localidades onde funcionavam aquelas escolas tiveram que ser transferidos para outras (nem sempre do município, o que implicou na perda de alguns alunos), a demanda por transporte aumentou - elevando-se conseqüentemente o custo com este serviço, além do remanejamento de profissionais (merendeira, professores). Tudo bem, tínhamos salas de aula com 8, 10, 12 alunos, e o Regimento das Escolas Municipais determina um minimum para a relação professor/aluno: acima de 20 alunos/professor. Porém, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB - Lei 9394/96) não especifica o número exato de alunos por professor em sala de aula. Certamente a relação entre número de alunos e professor por sala não é um mero resultado de uma razão matemática, mas é preciso ser visto como um dos principais determinantes da qualidade da educação. Mas talvez isso pouco importe, talvez a qualidade não seja interessante, pois vale mais os dados concretos.<br />Nessa mesma esteira, gostaria de evocar a questão do Projovem: programa de Educação de Jovens e Adultos que oferece bolsas aos alunos como atrativo. Os alunos que poderiam ser matriculados nas escolas da Rede, na modalidade EJA, migraram para o Projovem; programa este que tem o aval, a parceria da Secretaria Municipal de Educação. Nossa situação não é tão confortável assim para disponibilizar uma significativa quantidade de alunos a um Programa que parece não ser tão efetivo.<br />A Secretária relatou algumas ações, como: formação de professores (Educação Inclusiva, Escola Ativa, Mídias em Educação, Plataforma Freire, Universidade Aberta, etc.). Muitos deles, é preciso notar, já tinham sido planejados desde 2007. O Plano de Ações Articuladas (PAA), elaborado no final de 2007, e que vigora até 2011, foi retirado da gaveta em função do monitoramento que o Ministério da Educação está implementando. No entanto, desde o início de 2008, falou-se da necessidade de rever as ações constantes naquele Plano, as quais poderiam fomentar um Plano Municipal de Educação: um Projeto mais simples, porém, consistente, que articulasse e integrasse elementos que fossem próprios da Rede Municipal, considerando as nossas reais condições, os nossos limites e possibilidades. No entanto, ignorou-se o que fora sugerido. Hoje, o PAA é instrumento eficaz; ele foi selecionado e bem utilizado para os fins a que se propunha o discurso da Srª Secretária de Educação.<br />Ainda em relação aos programas, cumpre assinalar a pouca efetividade deles: como foi realizada, por quem, e como atuam, hoje, os professores que participaram da capacitação sobre educação inclusiva? Que resultados práticos obtivemos com as palestras proferidas pelos ilustres conferencistas? E a Escola Ativa, cuja metodologia muitos professores se recusaram a adotar? A própria Secretária, não poucas vezes, dirigiu duras críticas à Escola Ativa! Por que será que, hoje, ela a tolera? Ouso dizer: “porque é uma ação do PAA”, e é necessário que cumpramos os compromissos firmados com o Ministério da Educação. Concernente ao Programa FomAção pela Escola, ele sofreu interrupção; não está sendo desenvolvido como fora planejado pela Coordenação Estadual e pela Tutoria Municipal do programa. Quanto ao Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), apenas 01 Conselho Escolar foi criado em 2009: o da Escola Infantil Morada do Saber – Povoado São José, e não 03, como relatou a referida senhora. Alguns outros conselhos foram regularizados, uma vez que seria preciso eleger representantes para uma nova composição. E o que falar do Pró-formação? Alta taxa de evasão! O Profuncionário também apresenta problemas; aqui, tem-se o seguinte: não poucas vezes, os alunos do Profuncionário, que têm aulas presenciais em Lagarto quinzenalmente, deixaram de ir ao curso por falta de transporte (dado concreto: a secretária municipal não se comunica com o secretário de transportes). Alguns cursistas já desistiram.<br />Muito do que se tem feito é para cumprir aquilo que fora planejado há dois anos. Melhor dizendo, o que se tem realizado de produtivo é resultante daquilo que semeara o Ex-secretário (...). Mas vamos adiante.<br />Os kits para Laboratório de Informática e Sala de Multimeios chegaram, mas corre-se o risco de os mesmos retornarem para o Ministério da Educação, pois as Escolas Municipais (em sua maioria abandonadas, no sentido de não haver um plano de reestruturação e ampliação dos prédios), não possuem espaço adequado para a instalação dos referidos kits. E espaço adequado é condição necessária para sua instalação. Não foi mencionado, no discurso competente da Srª Secretária, o esforço dos diretores em buscar realizar as adequações necessárias. Pior, a responsabilidade foi transferida, além da escola, para a Secretaria de Obras (eles que resolvam, pois a SEMED “trata de questões pedagógicas e administrativas”). Quer dizer, trata mal essas questões, uma vez que o acompanhamento às escolas da rede é ineficiente e ineficaz. Não dispomos de mecanismos de avaliação dos processos e dos resultados. Temos, sim, registro de ocorrências, coleta de dados: fiscaliza-se, não se acompanha. Não se discute, determina-se (lembremos, aqui, dos atos normativos). Porém, questões são questões, e é preciso nos determos nos dados... concretos. Esquece-se a ilustre funcionária pública que, como “tudo que é sólido desmancha no ar”, o seu relato também pode ser dissolvido, contestado. Ele apenas apresenta uma aparente realidade, uma forma cujo conteúdo é bem mais complexo e dinâmico.<br />Por exemplo: é estranho que uma Secretaria de Educação não esteja pelo menos a par das questões financeiras que lhe dizem respeito. É lá que recolhemos nossos contra-cheques, é lá que as notas de compras da educação são testadas (Merenda Escolar, Transporte Escolar, materiais didático-pedagógicos, enfim), lá existem pessoas que prestam serviços, que exercem funções e são remuneradas por isso, promove capacitações, realiza visitas às escolas, os coordenadores viajam a Aracaju, e tudo isso implica e custos; a Secretaria recebe das escolas demandas atinentes a vários aspectos de ordem logística (gás, serviço de xerox, serviço de pequenos reparos na infraestrutura, etc). Portanto, como não saber de questões financeiras? Será que as notas são assinadas sem sua devida apreciação?<br />Mas o relato que ora é objeto de contestação foi bem organizado e dirigido, as informações selecionadas com critério, a fim de retratar uma situação que não se conforma com a realidade, pois a realidade é outra. O que nos foi apresentado representa tão só o resultado de ações necessárias, segue determinações que precisam ser cumpridas. Isto é, é preciso informar dados ao Inep, acompanhar a frequencia escolar, implementar a formação continuada dos profissionais da educação, cadastrar os conselhos escolares no PDDE; em suma, é preciso cumprir com os compromissos junto ao fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC), sob o risco de ter os convênios cancelados e os recursos suspensos. Além disso, pouco se realizou de construtivo. Projeto de educação para o Município de Poço Verde?! Para quê? Nossa atual Secretária é funcionária efetiva do Estado, e parece pouco preocupada com o que se constrói ou se destrói na educação pública municipal. A reestruturação e a recondução da rede municipal de ensino devem partir daqueles que a integram: professores, gestores, pais de alunos, funcionários, alunos das escolas municipais. Precisamos de ações concretas, de comprometimento, de lisura e transparência com a coisa pública. A burocratização só inutiliza a funcionalidade das ações, seus fins objetivos. É urgente e necessário oferecermos um ensino de qualidade aos nossos alunos, ao mesmo tempo em que cumpre atrair mais alunos para as escolas do município. Para tanto, cumpre criar condições adequadas de trabalho, dotando as escolas de infra-estrutura e equipamentos eficientes e eficazes para a realização de um trabalho efetivo. Porém, não foi mencionado nada referente a esse aspecto, apesar de o relato em questão ter pretendido mostrar a situação da educação em Poço Verde.<br />Por ora, fiquemos por aqui. Ainda há muito o que se discutir, se falar, mas “nem todas as regiões do discurso são abertas e penetráveis”. Então, aguardemos novas fissuras.<br /> <br />I.R.C.Luiz Carlos dos Santoshttp://www.blogger.com/profile/17425832310364985875noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1977105965147691107.post-3792494027184373212009-10-24T06:19:00.000-07:002009-10-24T06:28:52.700-07:00DÈJÁ VU<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/_uYnDl6YpV4w/SuMAFrGz4kI/AAAAAAAAAZ0/IMjrKtzjGg8/s1600-h/TiagoManuel.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 386px;" src="http://3.bp.blogspot.com/_uYnDl6YpV4w/SuMAFrGz4kI/AAAAAAAAAZ0/IMjrKtzjGg8/s400/TiagoManuel.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5396156875990622786" /></a><br /><span style="font-weight:bold;"></span><br /><br />Sabe aquela estranha sensação de já ter vivido uma situação, um momento ou uma época, isso se chama déjà vu, um termo de origem francesa que emoldura as nossas divagações sobre um momento, uma cena, um tempo que parece que já vi, que já vivenciei, que já sofri.<br />Andando pelas ruas da cidade observamos um povo cabisbaixo, uma juventude sem perspectivas, ruas cinzas. Não existe idéias novas, sonhos ou utopias para se viver, só uma leve sensação de “já ter visto esse filme antes”.<br />Na realidade, o que prevalece, segundo os burburinhos são as máfias e, é tão perigoso que ninguém ousa levantar a voz. O medo estarrecedor cala os eruditos, emudece os aflitos, ensurdece os benditos e assoberba os malditos. Mas, a sensação de uma figurinha repetida povoa nossas mentes.<br />A urbe, hoje, é uma “matrix” aos avessos, e não adianta esperar um salvador, pois, segundo as “maledicências”, fazer parte de uma máfia é que é o “must”. Temos para escolher, a do feijão, a da casa própria, a da carne, das compras superfaturadas, dos transportes de alunos, entre outras. Estamos mais parecidos com a Itália, ou com a Rússia, do que com um paraíso bucólico, tórrido e interiorano. <span style="font-weight:bold;">Mas, aquela teimosa sensação de “cosanostra”, de cena de cinema repetida à exaustão, continua. Ah! Lembrei do “Poderoso Chefão”... De novo uma intuição permanente de DÈJÁ VU.<br /></span>Luiz Carlos dos Santoshttp://www.blogger.com/profile/17425832310364985875noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1977105965147691107.post-60048514834557692009-10-22T18:19:00.000-07:002009-10-24T06:17:17.622-07:00Divagações Sobre Política - Parte 1<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_uYnDl6YpV4w/SuEGxcTA-7I/AAAAAAAAAZs/TlllstRyjg4/s1600-h/chargeSERRA2.JPG"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 209px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_uYnDl6YpV4w/SuEGxcTA-7I/AAAAAAAAAZs/TlllstRyjg4/s400/chargeSERRA2.JPG" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5395601275045870514" /></a><br /><br /><span style="font-weight:bold;"></span><br /><br />“Atirar no próprio Pé”, como tantas frases esdrúxulas, essa é mais uma do meio politiqueiro. Busquei o significado, penei para compreender, e tive que apelar para o “con-texto” para entender.<br />Decerto, desde que o mundo se fez mundo para os humanos que a política, e a politicagem existem. Das cavernas, onde se lutava pelo melhor pedaço de carne, até a caricatura de democracia que se vive hoje, a arte de se fazer política, e a arte de se fazer politicagem, re-inventada pelos antigos gregos, impregna com suas nuances as atividades humanas. Que o diga o poeta e dramaturgo Bertolt Brechet que, em o Analfabeto Político, caracterizou com intensa maestria a importância da política para os humanos.<br />Porém, indago sempre se existe diferença entre política, a arte da argumentação, e politicagem, a arte da malandragem. É nesse contexto de malandragem que se inserem as frases de efeito e os jargões de defeito, tipo: “Em política eu só não vi boi voar”, “é dando que se recebe”, entre tantos outros que emoldura, com bastante efeito, a arte da safadeza (Ah! Está ai um termo bastante utilizado no meio), e da picaretagem. Mas, o que realmente nos interessa é a frase, do mesmo naipe, “atirar no próprio pé”.<br />Bem, convenhamos que “atirar no próprio pé” não é nada bom, óbvio, para quem comete essa loucura no sentido literal. Mas, no sentido da malandragem politiqueira, é usada, a frase, para designar alguma pessoa que cometeu uma loucura política, um desatino, que certamente vai prejudicar alguém, e, é vaticinada não por aquele que “se atirou”, se é que existe isso, mas por um individuo que se julga dono do “pedaço”, das mentes e das pessoas que estão no tabuleiro da politicagem, e não aceita nenhum tipo de contestação “a sua autoridade”.<br /><span style="font-weight:bold;">No entanto, na arte da política, essa frase não existe, pois argumentação, a ação de contestar, protestar, reivindicar, debater, é própria daqueles que fazem política respeitando seus pares, respeitando acima de tudo a sua consciência.</span><br /><span style="font-weight:bold;">Portanto, como tudo tem seu avesso, o antônimo de “atirar no próprio pé” é “atirar na cara do povo”, que no campo da politicagem é um ato usado constantemente pelos “donos do poder”.</span><br /><br /> Texto deluladezéemidioLuiz Carlos dos Santoshttp://www.blogger.com/profile/17425832310364985875noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1977105965147691107.post-72102009878713611462009-08-27T07:36:00.000-07:002009-08-27T07:41:32.329-07:00Marina Silva - Biografia de uma Mulher de Coragem<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_uYnDl6YpV4w/Spaa9AoN-9I/AAAAAAAAAZc/g7fH-JlwQLY/s1600-h/MarinaSilva.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 299px; height: 360px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_uYnDl6YpV4w/Spaa9AoN-9I/AAAAAAAAAZc/g7fH-JlwQLY/s400/MarinaSilva.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5374653578244651986" /></a><br /><br /><br />Uma biografia digna de cinema<br /><br />SÃO PAULO (Do G1) - A ex-ministra e senadora Marina Silva tem uma biografia que poderia ter sido imaginada por um roteirista de cinema, com passagens que incluem o serviço doméstico, o corte de seringa e o comando de um ministério. <br /><br />Marina nasceu em 1958 no Acre, em uma colocação de seringa chamada Breu Velho, no Seringal Bagaço, a 70 quilômetros de Rio Branco, segunda mais velha de uma família de oito filhos. Para ajudar a pagar uma dívida contraída pelo pai, Marina e as irmãs cortaram seringa, plantaram, caçaram, e pescaram. <br /><br />Sem escola, aos 14 anos de idade, aprendeu a ver as horas no relógio e a fazer as quatro operações básicas da matemática. Estudou no Mobral (Movimento Brasileiro de Alfabetização), fez o curso de Educação Integrada, onde aprendeu a ler e a escrever, fez supletivo de 1º grau e de 2º grau. <br /><br />Na juventude, sonhava em ser freira até começar a frequentar reuniões das Comunidades Eclesiais de Base e aproximar-se de grupos de teatro amador. Foi aí que Marina ingressou na vida política, ainda não-partidária, dos movimentos sociais. <br /><br />Perdeu a mãe aos 15 anos e teve de assumir a chefia da casa e a criação dos irmãos, já que a mais velha já tinha casado. Aos 16, teve uma hepatite que a levou a conhecer a vida urbana – Marina saiu da região de seringal onde vivia e passou a viver na cidade, onde trabalhou como empregada doméstica. <br /><br />Universidade <br /><br />Aos 20 anos, teve uma nova hepatite que a levou a São Paulo em busca do tratamento. Ao retornar, ingressou na universidade, onde descobriu o marxismo, e cursou história. Neste período, durante a ditadura militar, passou a atuar em grupos políticos semi-clandestinos. <br /><br />Na década de 1990, quando era deputada estadual, Marina passou mal em uma viagem ao interior do Acre. Ela teve de ser trazida rapidamente para a capital e ficou internada em um hospital com estado de saúde grave. Depois de meses de exames no Brasil e no exterior, descobriu tratar-se de uma contaminação por metais pesados, decorrente, provavelmente, de tratamentos contra a leishmaniose, quando ainda vivia no seringal. A doença causou problemas neurológicos e atingiu vários órgãos. Após tratamento, a ministra diz ter 80% das capacidades físicas, mas ainda vive sob rígido regime alimentar. <br /><br />Marina casou-se duas vezes e é mãe de quatro filhos – Shalom, Danillo, Moara e Mayara. <br /><br />Vida política <br /><br />A vida política de Marina Silva começou em 1984, quando fundou a CUT no Acre, junto a Chico Mendes. Ele foi coordenador, ela, vice. Participou das Comunidades Eclesiais de Base, de movimentos de bairro e do movimento dos seringueiros. <br /><br />Marina filiou-se ao PT em 1985, e, em 1986, candidatou-se a deputada federal. Em 1988, foi eleita vereadora. Em 1990, deputada estadual, com a maior votação do Estado. Em fevereiro de 1995, iniciou seu primeiro mandato de senadora, aos 36 anos, pelo PT, como representante do Acre. Em 2002 foi reeleita. <br /><br />Em 2003, Marina assumiu o cargo de ministra do Meio Ambiente na primeira gestão do governo Lula. Ela foi convidada para continuar na equipe do segundo mandato, onde ficou até 2008.Luiz Carlos dos Santoshttp://www.blogger.com/profile/17425832310364985875noreply@blogger.com