sábado, 24 de outubro de 2009

DÈJÁ VU




Sabe aquela estranha sensação de já ter vivido uma situação, um momento ou uma época, isso se chama déjà vu, um termo de origem francesa que emoldura as nossas divagações sobre um momento, uma cena, um tempo que parece que já vi, que já vivenciei, que já sofri.
Andando pelas ruas da cidade observamos um povo cabisbaixo, uma juventude sem perspectivas, ruas cinzas. Não existe idéias novas, sonhos ou utopias para se viver, só uma leve sensação de “já ter visto esse filme antes”.
Na realidade, o que prevalece, segundo os burburinhos são as máfias e, é tão perigoso que ninguém ousa levantar a voz. O medo estarrecedor cala os eruditos, emudece os aflitos, ensurdece os benditos e assoberba os malditos. Mas, a sensação de uma figurinha repetida povoa nossas mentes.
A urbe, hoje, é uma “matrix” aos avessos, e não adianta esperar um salvador, pois, segundo as “maledicências”, fazer parte de uma máfia é que é o “must”. Temos para escolher, a do feijão, a da casa própria, a da carne, das compras superfaturadas, dos transportes de alunos, entre outras. Estamos mais parecidos com a Itália, ou com a Rússia, do que com um paraíso bucólico, tórrido e interiorano. Mas, aquela teimosa sensação de “cosanostra”, de cena de cinema repetida à exaustão, continua. Ah! Lembrei do “Poderoso Chefão”... De novo uma intuição permanente de DÈJÁ VU.
 
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